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Especialista ensina sobre uso correto de máscara, inclusive por crianças

15 de maio de 2020

Médica explica que menores de dez anos devem ser supervisionados para garantir proteção adequada

Desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus, a regra é ficar em casa. E se precisar sair, tem que usar máscara, ter à mão um vidrinho com álcool em gel e manter o distanciamento social.

Essas orientações são válidas em todo o território nacional. Em pelo menos 10 estados e no Distrito Federal o uso de máscaras ao frequentar espaços públicos é obrigatório. Na capital federal, por exemplo, quem descumprir a norma pode ser multado, ter de desembolsar até R$2 mil e até ser preso.

E por falar em usar máscara, será que você está fazendo o uso o correto? A médica Patrícia Tavares, especialista em longevidade explica a forma segura de manusear esse acessório.

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A máscara precisa ter um tamanho que cubra nariz e boca, sem ficar folgada nas laterais. O ideal é que não se mexa nela depois de colocada, até que seja definitivamente retirada. Isso quer dizer que nada de ficar ajustando a máscara no rosto o tempo todo, nem de prender ela no queixo para falar no celular. Também não é indicado colocar em cima da mesa ou mesmo guardar na bolsa se precisar retirar o apetrecho para beber água ou se alimentar.

Mas se para os adultos já é difícil lembrar de todas as regras, imagina para as crianças. A diarista Mércia Ribeiro que o diga. Mãe de um menino de quatro anos, está penando para conseguir fazer ele ficar de máscara.

Para convencer os pequenos a aderirem a essas peças de proteção, muitos pais recorrem a estampas divertidas e aos personagens preferidos. Mas, apesar de ficarem muito fofas com esse acessório, a doutora Patrícia faz um alerta importante.

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O ideal é que crianças abaixo de dez anos estejam sempre supervisionadas ao usar máscaras. E para os que gostam de fazer a própria máscara e inovam no material, é preciso cautela. As feitas de acetato, um material transparente parecido com plástico, ou mesmo com garrafas PETS, e que cobrem o rosto todo como uma viseira – são eficientes como método de barreira, mas ainda não há estudos que comprovam a eficácia ou se usar somente isso garante uma proteção suficiente.

Por isso, pode usar o protetor de plástico mas tem que usar também a máscara de tecido.

FONTE: BRASIL DE FATO
FOTO:  Jefferson Peixoto / Secom

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