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Mitos e lendas da privatização

31 de janeiro de 2020

Hoje saiu no Diário Oficial da União uma medida de praxe, uma formalidade legal: A Fazenda Nacional repassou para o BNDES a totalidade das ações do Serpro sob sua guarda.

Qual o efeito prático disso? Nenhum. Não tem na a ver com as versões que andam circulando, tipo: “privatização branca”.

O BNDES não pode se desfazer das ações amanhã. Ele apenas fica com a guarda delas, porque por lei o banco é o Ggestor do fundo de privatização, não o dono delas. O dono continua sendo o governo. Até que se cumpram todos os procedimentos legais e seja a empresa posta à venda e comprada por alguém. Só então o banco repassa as ações ao novo dono.

É como você querer vender o seu carro usado e levá-lo numa lojinha qualquer. O vendedor vai pedir que você deixe o carro e as chaves lá, para que ele possa vendê-lo. A documentação do carro continua sendo sua e só será transferida quando aparecer o novo dono.

*Parem de criar pelo em ovo. Isso já ocorreu com a Dataprev.

FONTE: CAPITAL DIGITAL
FOTO: REPRODUÇÃO

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