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Farsa do Pix mostra a verdadeira face da extrema direita que promove a fome e o caos

21 de janeiro de 2025

Montagem / Ahead

Votações no Congresso Nacional de pautas de combate à fome e diminuição de impostos são alvos de deputados e senadores que preferem viralizar nas redes socias do que trabalhar pelo bem-estar da população

Com uma roupagem de defensores da família e da pátria, parlamentares da extrema direita têm se utilizado de falsos argumentos em suas redes sociais para atacar todo e qualquer avanço nas pautas sociais e nas que têm por objetivo melhorar a saúde, a educação, reduzir impostos e combater a fome.

Um exemplo mais recente foi a fake News de que o governo federal taxaria o PIX que mostra como um movimento orquestrado pela extrema direita tem fins eleitoreiros, mesmo que para isso eles atentem contra a economia do país e prejudiquem a população.

A mentira sobre o PIX amplamente divulgada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que boa parte da população acreditou, apesar do desmentido do governo federal, de parte da imprensa e da deputada Érica Hilton (PSOL-SP), que num vídeo publicado em suas redes derrubou a farsa, mostra mais uma vez que é preciso regulamentar as redes sociais, pois a pseudo liberdade de expressão não pode ser utilizada para provocar pânico e desinformação para fins eleitoreiros. Veja abaixo como a extrema direita votou contra os interesses da população.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), diante das fake news, praticamente diárias, publicadas por deputados e senadores com o intuito de viralizar nas redes sociais, sem o menor compromisso com a economia e a democracia no país, criticou este tipo de atitude.

“Enquanto alguns se ocupam de plantar desinformação, de plantar mentiras, de ter adesão a partir do discurso fácil de engajamento nas redes sociais, há muitas pessoas nesse país trabalhando para que o país resolva seus problemas”, disse Pacheco, na semana passada, durante o evento da sanção presidencial da reforma tributária.

Leia mais Fake News para desestabilizar governos reforça necessidade de regulação das redes

As votações da extrema direita contra a população

A misoginia é constante na atuação desses parlamentares. Muitos foram contrários ao projeto de Igualdade salarial entre homens e mulheres. Foi a extrema direita que propôs que mulheres violentadas fossem obrigadas a terem o filho do estuprador e caso fizessem aborto, inclusive em fetos anencéfalos que não teriam chance de sobreviver nem um segundo ao nascer, fossem presas e cumpririam penas maiores do que o estuprador

Também não é à toa que a proposta da reforma tributária, que vai mudar o sistema de cobrança de impostos no país barateando alimentos e medicamentos, foi recusada por esses parlamentares. Veja a lista abaixo dos deputados e senadores que foram contrários à proposta, aprovada pelo Congresso no final de dezembro e que foi sancionada pelo presidente Lula na última semana.

Além da reforma tributária esses mesmos parlamentares já se posicionaram contra o fim da escala 6 X1 que deixa o trabalhador e a trabalhadora exercendo uma carga de horas abusivas de trabalho sem direito ao convívio familiar e social. Eles também aprovaram a taxação das importações, atendendo aos pedidos dos empresários do país, o que ficou conhecido como o “imposto das blusinhas da Shein”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi amplamente criticado pela extrema direita quando disse que o governo federal já estava com a proposta de isentar quem ganha até R$ 5 mil mensais, em andamento. Tanto parlamentares da oposição ao governo Lula quanto o mercado financeiro e a mídia conservadora foram contrários a dar mais poder de compra ao trabalhador. No entanto, pedem cada vez mais isenções para suas empresas, sem dar nenhuma contrapartida e garantia de emprego.

Uma prova de que quando no poder eles não se importam com os mais pobres foi o fato de que nos quatro anos da presidência de Jair Bolsonaro, o salário mínimo não teve reajustes acima da inflação, como ocorria nos governos petistas.

O Partido Liberal que tem mais parlamentares defensores da pauta da direita, no qual o ex-presidente Bolsonaro e seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, e o deputado federal Nikolas Ferreira são filiados, também orientou contra a votação do Imposto sobre Grandes Fortunas, assim como no caso da Taxação dos Fundos Exclusivos e Offshore, comprovando que a extrema direita sempre vota a favor dos muito ricos, deixando a classe média e os pobres de lado.

Por isso é importante que o trabalhador e a trabalhadora saibam quem de fato é contra a melhoria de vida do povo brasileiro. A lista dos nomes de quem votou contra a isenção e redução de impostos que barateiam alimentos e remédios, é um começo. Confira:

Deputados Federais, partidos e estados

Avante

Greyce Elias – MG

Cidadania

Any Ortiz – RS

MDB

Delegado Palumbo – SP

Osmar Terra – RS

Pezenti – SC

Novo

Adriana Ventura – SP

Gilson Marques – SC

Marcel van Hattem – RS

Ricardo Salles – SP

PL

Abilio Brunini – MT (atual prefeito de Cuiabá)

Adilson Barroso – SP

Alberto Fraga – DF

Altineu Côrtes – RJ

Antonio Carlos Rodrigues – SP

Bia Kicis – DF

Bibo Nunes – RS

Cabo Gilberto Silva – PB

Capitão Alden – BA

Capitão Augusto – SP

Carla Zambelli – SP

Carlos Jordy – RJ

Caroline de Toni – SC

Chris Tonietto – RJ

Coronel Chrisóstomo – RO

Coronel Fernanda – MT

Coronel Meira – PE

Daniel Agrobom – GO

Daniel Freitas – SC

Daniela Reinehr – SC

Delegado Paulo Bilynskyj – SP

Delegado Ramagem – RJ

Domingos Sávio – MG

Dr. Jaziel – CE

Dra. Mayra Pinheiro – CE

Eli Borges – TO

Emidinho Madeira – MG

Eros Biondini – MG

Filipe Martins – TO

General Girão – RN

General Pazuello – RJ

Giacobo – PR

Gilvan da Federal – ES

Giovani Cherini – RS

Gustavo Gayer – GO

Helio Lopes – RJ

Jefferson Campos – SP

José Medeiros – MT

Julia Zanatta – SC

Lincoln Portela – MG

Luiz Lima – RJ

Luiz Philippe de Orleans e Bragança – SP

Marcelo Moraes – RS

Marcio Alvino – SP

Marcos Pollon – MS

Mario Frias – SP

Matheus Noronha – CE

Mauricio do Vôlei – MG

Miguel Lombardi – SP

Nikolas Ferreira – MG

Pastor Eurico – PE

Paulo Freire Costa – SP

Pr. Marco Feliciano – SP

Professor Alcides – GO

Ricardo Guidi – SC

Roberta Roma – BA

Roberto Monteiro Pai – RJ

Rodolfo Nogueira – MS

Rosana Valle – SP

Rosângela Reis – MG

Sanderson – RS

Sargento Gonçalves – RN

Silvia Waiãpi – AP

Soraya Santos – RJ

Vermelho – PR

Wellington Roberto – PB

Zé Trovão – SC

Zé Vitor – MG

Zucco – RS

Podemos

Mauricio Marcon – RS

PP

Adriano do Baldy – GO

Clarissa Tércio – PE

Evair Vieira de Melo – ES

Gerlen Diniz – AC

Silvia Cristina – RO

PSD

Carlos Sampaio – SP

Ismael – SC

Luisa Canziani – PR

Raimundo Santos – PA

Rodrigo Estacho – PR

Sargento Fahur- PR

Saulo Pedroso – SP

PSDB

Beto Pereira – MS

Daniel Trzeciak – RS

Lucas Redecker- RS

Republicanos

Franciane Bayer – RS

Messias Donato – ES

Roberto Duarte – AC

Thiago Flores – RO

União Brasil

Alfredo Gaspar – AL

Carlos Henrique Gaguim – TO

Coronel Assis – MT

Coronel Ulysses – AC

Cristiane Lopes – RO

David Soares – SP

Dayany Bittencourt – CE

Delegado Marcelo Freitas – MG

Dr. Fernando Máximo – RO

Dr. Zacharias Calil – GO

Eduardo Velloso – AC

Fabio Schiochet – SC

Felipe Francischini – PR

Gisela Simona – MT

Kim Kataguiri – SP

Maurício Carvalho – RO

Nicoletti – RR

Pastor Diniz – RR

Paulinho Freire – RN

Rafael Simoes – MG

Rodrigo Valadares – SE

Rosangela Moro – SP

Silvye Alves – GO

Yandra Moura – SE

Senadores por partido e estados contrários à reforma tributária

Novo

Eduardo Girão – CE

Republicanos

Damares Alves -DF

Cleitinho – MG

Hamilton Mourão- RS

PL

Izalci Lucas – DF

Marcos Rogério – RO

Magno Malta – ES

Eduardo Gomes – TO

Wilder Morais – GO

Wellington Fagundes – MT

Flávio Bolsonaro -RJ

Romário – RJ

Rogerio Marinho (PL)

Jaime Bagattoli – RO

Jorge Seif -SC

Astronauta Marcos Pontes – SP

Podemos

Marcos do Val – ES

Styvenson Valentim – RN

União Brasil

Marcos Bittar – AC

FONTE: CUT

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