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Desemprego fica estável em janeiro e ainda atinge 7,6% dos trabalhadores

29 de fevereiro de 2024

Brasil tem 8,3 milhões de trabalhadores desempregados; há um ano, eram 9 milhões – Reprodução

Taxa de desocupação não mudou neste início de 2024 ante ao final de 2023, mas caiu nos últimos 12 meses

taxa de desemprego ficou estável no trimestre encerrado em janeiro na comparação com o índice registrado entre agosto e outubro de 2023. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 7,6% dos trabalhadores do país estavam e seguem desocupados.

Em um ano, entretanto, o desemprego caiu. No trimestre encerrado em janeiro de 2023, ele era de 8,4% –ou seja, 0,8 ponto percentual mais alto.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

Segundo o levantamento, 8,3 milhões de trabalhadores estavam desempregados no Brasil no final de janeiro. O número é quase o mesmo registrado três meses atrás e 7,8% menor do que há um ano, quando somavam 9 milhões. São 703 mil desempregados a menos no país.

Já a população ocupada é de 100,5 milhões. Ela cresceu 0,4% no trimestre – 387 mil pessoas conseguiram trabalho – e 2% no ano – mais 1,9 milhões de empregados.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) ficou em 57,3% no trimestre encerrado em janeiro, sem mudança significativa frente ao trimestre móvel anterior (57,2%) e subindo 0,6 ponto percentual ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (56,7%).

A taxa composta de subutilização (percentual de trabalhadores que gostariam de trabalhar mais horas) e a população subutilizada (número total) ficaram estáveis de um trimestre para o outro: 17,6% e 5,3 milhões, respectivamente.

Também não mudou a população desalentada, que desistiu de procurar trabalho: 3,6 milhões.

O rendimento dos trabalhadores cresceu 1,6% no trimestre: passou de R$ 3.031 para R$ 3.078. Isso é 3,8% maior do que há um ano, quando o rendimento era de R$ 2.956.

A massa de rendimento real habitual (R$ 305,1 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo 2,1% (mais R$ 6,3 bilhões) frente ao trimestre anterior e subindo 6,0% (mais R$ 17,4 bilhões) na comparação anual.

Edição: Vivian Virissimo

FONTE: BRASIL DE FATO

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