Iniciativa partiu de empregados surdos da empresa, que passaram por um treinamento para aprovação de certificados por videoconferência

A certificação digital do Serpro já possui atendimento por videoconferência em libras. A iniciativa partiu de um grupo de empregados surdos da empresa, de diversas áreas, que se capacitaram para esta fase de emissão dos certificados.

“É o fim de uma barreira de comunicação que impedia o acesso do público surdo à tecnologia de certificação. Somos a primeira autoridade certificadora do país que possui um atendimento especialmente voltado para esse público, cumprindo nossa missão de empresa estatal e garantindo a inclusão sociodigital e a diversidade”, anuncia do presidente do Serpro, Alexandre Amorim.

Tudo teve início quando um cliente surdo agendou uma videoconferência no Serpro para obter seu certificado digital. Ao perceber que não existia atendimento especial, os gerentes encontraram, entre os mais de sete mil empregados da empresa, uma pessoa fluente em libras, que atuou como intérprete.

Emoção

“O vídeo do atendimento emocionou toda a equipe e, a partir desse momento, o tema ganhou relevância na área de certificação digital”, informa Juliana Cristina, gerente da divisão responsável pelo assunto no Serpro. A colega Joverci Bandini, que faz parte da equipe de atendimento, encarregou-se de convidar um grupo de empregados surdos e fluentes em Libras para receberem treinamento de agente de registro. Também foram sugeridas formas de tornar o procedimento mais inclusivo, alterando o roteiro de perguntas utilizadas. Hoje, o Serpro possui a capacidade de realizar seis atendimentos em Libras ao dia.

“Entendemos que este é um grande avanço no âmbito da certificação digital e que estamos contribuindo para a criação de um ambiente mais acessível e inclusivo. Essa ação tem nos proporcionado uma grande satisfação, tanto como indivíduos quanto como profissionais. Podemos ver a alegria estampada no rosto de nossos colegas que farão esses atendimentos, pois sabem que estão fazendo a diferença e contribuindo para uma sociedade cada vez mais inclusiva”, conclui Juliana.

Fonte: Serpro