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Drex: a primeira moeda virtual oficial do Brasil está chegando

8 de agosto de 2023

Logo da nova moeda digital Brasileira. Créditos: Divulgação/Banco Central

Saiba como o Drex está quebrando barreiras e abrindo novas oportunidades para todos os brasileiros no mundo das finanças

Em um anúncio inovador, o Banco Central do Brasil revelou na última segunda-feira (7) uma transformação que promete revolucionar o cenário financeiro nacional: o nascimento do Drex, a nova moeda digital que está destinada a redefinir a forma como realizamos transações e operações financeiras.

O Drex  já está causando um frenesi de perguntas e especulações sobre suas diferenças em relação ao PIX, a rede de pagamentos instantâneos já consagrada no país. Embora seja considerado um parente tecnológico do PIX, o Drex se diferencia em vários aspectos fundamentais, o que levanta a indagação: qual é o verdadeiro impacto dessa nova moeda?

O diferencial mais marcante entre o Drex e o PIX reside em sua essência. Enquanto o PIX atua como uma ferramenta para transferências instantâneas, o Drex transcende essa função ao se transformar na própria moeda virtual oficial do Brasil.

O Drex não apenas desempenha o papel de transferir fundos, mas também abre um mundo de possibilidades. Além das transações cotidianas, o projeto também visa possibilitar a compra e venda de títulos públicos, criando uma nova dimensão de oportunidades. Especialistas apontam que essa inovação poderá desencadear uma onda de novos serviços financeiros digitais, incluindo a popularização dos contratos inteligentes, que automatizam e agilizam acordos financeiros.

O coordenador do projeto no Banco Central, Fabio Araújo, destaca que o Drex tem como objetivo central tornar os serviços financeiros mais acessíveis. Isso será possível ao reduzir os custos associados às operações financeiras, democratizando assim o acesso a uma ampla gama de serviços.

Uma das diferenças notáveis entre o PIX e o Drex é que a utilização do Real Digital terá um custo, porém, Fabio Araújo assegura que esse custo será substancialmente inferior às operações financeiras tradicionais. A proposta é criar uma tecnologia que seja mais econômica e acessível em comparação com as alternativas atuais.

A funcionalidade do Drex assemelha-se à das cédulas físicas emitidas pelo Banco Central, e seu valor e estabilidade serão respaldados pelos mesmos princípios e políticas econômicas que regem o real convencional. Uma diretriz fundamental para o desenvolvimento dessa nova moeda é a interoperabilidade, ou seja, sua capacidade de integrar-se aos sistemas de pagamento já existentes, incluindo o PIX.

A expectativa é que o Drex esteja disponível para o público até o final de 2024, abrindo portas para um futuro financeiro mais acessível, eficiente e versátil. Com a promessa de mudar nossa relação com o dinheiro e uma variedade de funcionalidades inovadoras, o Drex está destinado a moldar uma nova era nas transações financeiras do Brasil.

Fonte: Revista Fórum

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