“Digital Business Cases” promove debate sobre inovação nos serviços públicos
Foto: Reprodução
Evento reuniu, na sede do Serpro, representantes do governo e executivos de TI para compartilharem experiências sobre a transformação digital no país
O Serpro recebeu o “Digital Business Cases” nesta terça-feira, 9, na sua sede em Brasília. O evento reuniu executivos de TI e representantes de diversos órgãos de governo de todo o país para compartilharem suas experiências e desafios na jornada de transformação digital do Estado e nos serviços ao cidadão.
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“Apoiar esse tipo de encontro é de suma importância porque unimos, nessa casa que respira tecnologia e inovação, todos que pensam em transformação digital com inovação e segurança”, anunciou o superintendente de negócios estratégicos do Serpro, Bruno Vilela (à direita).
Estiveram presentes, executivos de empresas como Hyland, Kaspersky, Mulesoft, Furukawa e Ogasec. Já a administração contou com agentes públicos do Ministério da Educação, Exército Brasileiro, Polícia Civil do Distrito Federal, Secretaria de Governo Digital do Ministério da Gestão e Inovação, além do próprio Serpro.
Emergência
No primeiro painel, os representantes do setor público relataram suas vivências de transformação digital impulsionadas pelo cenário da pandemia. A experiência comum foi a de que a situação emergencial trouxe uma necessidade de adoção, nas culturas institucionais, de novas tecnologias que permitissem a continuidade, por meio virtual, do atendimento ao cidadão brasileiro, o que acelerou os projetos de digitalização.
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Desafio
“O desafio foi gigante e o Serpro apoiou os mais diversos órgãos em seus processos de transformação digital”, lembrou o gerente de gestão de segurança cibernética, Tiago Iahn (no centro da imagem à esquerda). “Quanto a acessos remotos, saímos, junto com os nossos clientes, de sistemas que tinham dois mil acessos simultâneos para mais de vinte mil”, relatou.
Cultura de proteção
Durante a pandemia, infelizmente também houve um grande aumento na quantidade de ataques cibernéticos. Muitos órgãos chegaram à conclusão de que nada fica tão caro quanto uma segurança barata. “A digitalização dos serviços públicos, a guerra cibernética, a LGPD, tudo nos levou a uma valorização ainda maior da cultura de proteção dos dados e o medo acabou por forçar o investimento”, avaliou o chefe de divisão da tecnologia da informação e comunicações do Exército, Nestor Lana da Silva.
Crime
“O crime migrou, passando para a internet, e tivemos que nos adaptar”, relatou Simone Ferreira, diretora de TI da Polícia Civil do DF. Hoje, após sua experiência de transformação digital, a polícia não apenas monitora, mas também se antecipa aos crimes cibernéticos. “Quanto às ocorrências, a maioria já acontece de forma eletrônica, o que melhora, em muito, o tempo de resposta ao cidadão”, concluiu.
Startups
Segundo o coordenador geral de projetos estratégicos da Secretaria de Governo Digital, Oto Burégio de Lima, o fomento à digitalização dos serviços de governo utilizou estratégias de startups, com a promoção de encontros entre governo e atores do mercado, tratando as inovações como acontece em uma incubadora de empresas. “Apoiamos a transformação de cada órgão. Atualmente, dos quase 5 mil serviços de governo, cerca de 90% são digitais”, avaliou. Para o coordenador, o desafio, hoje, é garantir a interoperabilidade e a qualidade do atendimento ao cidadão.
Também durante o evento, as empresas de TI fizeram apresentações relatando experiências como melhores práticas para segurança cibernética, estratégias de automação e inovação, implementação de uma rede óptica no IPEA, transformação e evolução digitais e, ainda, métodos para manter os ambientes virtuais livres de vulnerabilidades.
Fonte: Serpro