SINDPD em Audiência Pública sobre IA na Assembleia Legislativa

O SINDPD Ceará participou, nas segunda feira, dia 12 de maio, de Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Ceará sobre o tema Regulamentação da Inteligência Artificial no Congresso Nacional. O requerimento foi proposto pelo deputado estadual De Assis Diniz por iniciativa da Frente Inteligência Artificial com Direitos Sociais.
A audiência foi conduzida pelo deputado estadual Guilherme Sampaio, líder do Governo do Ceará no legislativo estadual. Contou com expositores José Eduardo, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará; representantes das Universidades UFC, IFCE e UECE, de Sandra Monteiro, secretária de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Ceará; do deputado federal José Aírton – PT; do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; OAB, FUNCAP, ETICE e TEIA DIGITAL.
A chegada da revolução digital com inteligência artificial e robótica, com suas profundas transformações no mundo do trabalho e o desemprego tecnológico foram avaliados pelos participantes. Valmir Brás, diretor do Sindpd Ceará destacou a importância da audiência e necessidade de ações imediatas para a proteção dos trabalhadores e suas famílias. Também ressaltou a urgência política pela enorme velocidade com que os impactos estão afetando a quem tem maior e menor qualificação profissional.
Com dezenas de entidades e instituições, importantes propostas foram apresentadas: constituição da Frente Parlamentar da ALECE pela Inteligência Artificial com Direitos Sociais. Também a proposição à Mesa Diretora da ida de uma Comissão Parlamentar à I Conferência Nacional Inteligência Artificial com Direitos Sociais, a ser realizada dia 3 de Outubro, na UFABC – Universidade Federal do ABC, em São Bernardo do Campo – SP.
A realização em 2024 da I Conferência Inteligência Artificial, Sindicatos e a Luta por Direitos, em 6 dias nas cidades de Fortaleza, Redenção, Juazeiro do Norte e Sobral, com mais de 800 participantes presenciais e mais de 50 entidades sindicais e sociais, foi um ponto de partida. Agora em 2025 o desafio é nacionalizar as lutas para que as tecnologias de inteligência artificial valorizem os direitos sociais, os trabalhadores, às famílias e a Nação brasileira.

