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A recuperação desigual e insuficiente do setor de serviços

16 de outubro de 2020

No índice geral, o setor está 11,8% abaixo dos níveis de fevereiro. A maior alta foi de serviços prestados às famílias com crescimento de 21,8%. Mesmo assim, ficou 41,4% abaixo dos níveis de fevereiro.

Houve algum entusiasmo com os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE. O resultado geral foi uma alta de 3,5% em agosto, em relação a julho. Mas foi uma leve recuperação que sequer repõe os níveis pré-pandemia.

No índice geral, o setor está 11,8% abaixo dos níveis de fevereiro. A maior alta foi de serviços prestados às famílias com crescimento de 21,8%. Mesmo assim, ficou 41,4% abaixo dos níveis de fevereiro.

Desagregando ainda mais os setores de serviços, entre 18 setores e subsetores, houve 15 setores com aumentos e 3 com quedas em relação ao mês passado. Mas, em relação a fevereiro, o resultado inverte, com apenas 3 aumentos e 15 quedas. Os aumentos ficaram restritos aos serviços de tecnologia da informação. As quedas mais expressivas foram de serviços prestados às famílias.

É curiosa a distribuição do crescimento de serviços entre estados. Vai desde uma queda de 26,1% em Alagoas até crescimento de 14,6% do Amazonas.

Ainda não estão claras as características dos estados, para explicar as disparidades de crescimento. Entre os estados com crescimento, há vários beneficiados pelas altas nas commodities. Mas não dá para definir uma regra geral.

No setor de serviços, as maiores quedas ocorreram no setor de turismo.

FONTE: GGN
FOTO: REPRODUÇÃO

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